De novo e de novo. De novo.

Sonhei, mais uma vez.
Enquanto escrevo, penso: será que só consigo escrever quando você me move?
Por enquanto é o que parece. Já cansei de repetir pra eu mesmo, todos os seus defeitos.
Só espero minha carta de alforria.
O pior de tudo é saber que eu mantenho minha escravidão, eu mantenho você aqui, em mim.
O porque? Se eu soubesse, seria livre.
O fim.
Algo tão natural, tão simples... Só que não entra na porcaria do cérebro humano.
A decepção.
Pareço tão babaca, por acreditar em felicidade, pra ser mais especifico felicidade ao seu lado.
Na verdade sou.

Você não existe, eu te inventei.
A pessoa que te inspirou, não me fará bem algum,
mesmo na única possibilidade dentro de milhares,
de que um dia volte a estar ao meu lado.

Tenho que te vencer, te anular.
Pra depois, talvez, achar alguém que me faça novo, de novo.

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