Olhos julgadores




Vejo Olhos julgadores
A Indiferença de doutores
O imperialismo das minhas Dores
A Morte dos meus amores;

O Penhor da Bondade,
Que não espero da humanidade,
A poesia me serve de escape
Até que outra forma eu ache
De extravasar o que há em mim.

Teu cheiro, de algum jeito,
impregnou na minha alma,
E eu me deito em tantos leitos...
Mas só tua fragrância me acalma.

As vezes me lembro,
Em um devaneio tolo
Dos planos que fazíamos
Da viagem à praia que planejamos,

Das coisas que eu te prometi,
De tudo que eu senti,
Das Olheiras no meu rosto
Que contam tanto sobre ti,

Você me rendeu mais uma música.
No final eu não perdi tudo.
Afinal ainda temos tempo.
      E eu ainda não estou mudo.

No Entanto


No Quesito normalidade
Eu beiro nulidade,

Você acha uma beleza?
Mas não é fácil não!
Você acha que é moleza?
Mas não é mole não.

Caminhar pela vida...
Sem nenhum tostão!
Mendigar amor
Perder minha alma
Vendo minha calma

A troco de pão 


No entanto
Vou andando
Pela vida caminhando
Por aí eu vejo tanto
Doido no seu desencanto
pra provar alguma coisa
Leio, escrevo, como canto
No meu canto, no entanto,
vejo o tempo passar tanto.

Não vejo a hora de ir embora,
dessa hora
Que não passa pela regra
de três.


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