Todo o amor de um dia comum.

Todo amor
Todo o que alguém pode amar
Eu gastei em ti. 
Foram noites perdidas, chances com garotas,
Um pouco do figado e a saúde do rim.

Agora que acabou, ainda te acho burra.
Não pelos erros de gramática, 
Mas por desperdiçar meu olhar.
Que era exclusivo,
Puro e massivo.


Hoje se te vejo,
Não sinto nada.

Antes sentisse raiva,
Mas nada, 

Nem por ti, nem por outra qualquer.

Terá de amar por dois, 

A próxima que quiser
Ser chamada de "A Minha" mulher.
Rio da minha própria arrogância.

Afinal,
de que importa?
Eu! um mero ponto na multidão...
que é um mero ponto na galáxia...
Que é um mero ponto na imensidão.

Você sabe?
Tem ideia?
De quantas imensidões cabiam num minuto com você?

Mas é besteira!
Tudo é efêmero!
Eu TENHO de acreditar
Que tudo
É 

EFÊMERO!

Pro inferno com Platão e sua 'perfeição no plano das idéias'!
Pro inferno todas as vezes que eu sequer penso nas tuas futilidades que me divertiam.
Eu
NÃO
POSSO.


O sentimento de prisão não pode retornar.


As vezes me pego pensando: - Ela ainda sente minha falta!

Acendo um cigarro e resolvo: - TSC, eu fui só mais um.

...

NÃO!
Eu Juro que não!
Prometo que não!
Parece que não?
EU FUI SÓ MAIS UM!

Mas eu ainda me lembro.
Mesmo no dia mais comum.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Curta a nossa página