Eu escolho meu fim.

Já estou passado do que havia passado
E as vezes teimo em amassar.
Já to cansado desse certo e errado
Há coisas que tenho que passar,
Por cima...
Não esquece que ainda sobrou
muito tempo pra fazer um soul,
Há tanto por aí pra aprender,
A vida terá de se render.

Ela deu tanta volta em você,
Ainda não acabou, e você não caiu
O sol ainda nasce à esquerda,
Sua voz ainda não sumiu.

A esperança dói, mas arraigou em mim.
Desde que a vida mudou,
tem sido assim.
To aprendendo a tirar forças do que parece ruim.
Eu não mando no futuro,
mas EU escolho meu fim.

De novo e de novo. De novo.

Sonhei, mais uma vez.
Enquanto escrevo, penso: será que só consigo escrever quando você me move?
Por enquanto é o que parece. Já cansei de repetir pra eu mesmo, todos os seus defeitos.
Só espero minha carta de alforria.
O pior de tudo é saber que eu mantenho minha escravidão, eu mantenho você aqui, em mim.
O porque? Se eu soubesse, seria livre.
O fim.
Algo tão natural, tão simples... Só que não entra na porcaria do cérebro humano.
A decepção.
Pareço tão babaca, por acreditar em felicidade, pra ser mais especifico felicidade ao seu lado.
Na verdade sou.

Você não existe, eu te inventei.
A pessoa que te inspirou, não me fará bem algum,
mesmo na única possibilidade dentro de milhares,
de que um dia volte a estar ao meu lado.

Tenho que te vencer, te anular.
Pra depois, talvez, achar alguém que me faça novo, de novo.

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