Objetivos.


  Sempre vistos como as grandes medalhas da humanidade.
Ou melhor, como o relatório que o mundo - o chefe mais chato de todos -  sempre cobra. A gente cresce escutando que um homem sem objetivos não tem honra, ou não é nada.
  A questão real (pelo menos no meu caso) é quais são esses objetivos, e qual preço devemos pagar por eles... muitas vezes eles te custam toda sua energia, tempo ou auto estima.
  Mas será que eles realmente valem tudo isso?
Isso é o que me pergunto à cada vez que acordo as 5:00 am.
O que eu quero realmente?
Um carro ou conforto? Status ou carinho? Mulheres ou prazer?
 Não. Liberdade. É meu objetivo maior.
  Porém nos tempos de hoje, não posso simplesmente fugir e plantar pra comer, dormir no mato e contemplar as estrelas. Tenho que acordar as 5:00 am, encarar uma pilha de documentos e enfrentar 9 horas diárias de raios catódicos e sorrisos falsos.
  Certeza? Não tenho nenhuma. Infelizmente eu não sou um mártir, ou um revolucionário, não consigo nadar contra a maré, essa não é uma história bonita e inspiradora. Espero ao menos não ser moldado, acomodado e passar a vida na inércia do que um dia foi um impulso.

Parece clichê (E na verdade é). Nem todo conceito deve ser necessariamente original pra ser valido, mas essa é outra história, pra outro texto.
Voltando ao assunto é esse conceito que tomo como verdade.
 Devia me privar muito mais do que quero, pra conseguir o que preciso.
Creio que seja esse o segredo. Me livrar das frivolidades, em prol da sonhada liberdade, por que só quando eu chegar lá, que vou poder definir meu destino.
  Pensando bem, creio que meu objetivo afinal... seja ter um Objetivo.
Trágico, mas o jogo está aí pra ser jogado... e ninguém disse que seria fácil.

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