Quero rachar concreto
Derrubar alicerce
Quero bromélias anarquizando o cenário.
Quero comunhão com as máquinas verdes
Sou buzina, palavrão, asfalto rachado
Viajei pra bem longe numa cachoeira fria.
A Barragem vetava o rio de poesia.
Rachou.
Quero mais é inundar tudo,
devastar o concreto
Mil sóis são 3 quartos
do que pulsa
nessa residência.
Quero retratar o surreal
Emoldurar todo rascunho de vida que rabisquei até agora.
Vou ouvir mais alguns desenhos,
sinto que os tons de amarelo tem muito a me dizer.
A liberdade bate a porta.
E Disse que veio à convite de uma flor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário