Sem Título #01

Quero rachar concreto
Derrubar alicerce

Quero bromélias anarquizando o cenário.
Quero comunhão com as máquinas verdes

Sou buzina, palavrão, asfalto rachado
Viajei pra bem longe numa cachoeira fria.
A Barragem vetava o rio de poesia.

Rachou.

Quero mais é inundar tudo,
devastar o concreto
Mil sóis são 3 quartos
do que pulsa
nessa residência.

Quero retratar o surreal
 Emoldurar todo rascunho de vida que rabisquei até agora.

Vou ouvir mais alguns desenhos,
sinto que os tons de amarelo tem muito a me dizer.

A liberdade bate a porta.
 E Disse que veio à convite de uma flor.

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