Você me sorriu de canto,
E subiu, num tchau.
Foi distanciando...
Enquanto minhas paranoias
continuavam devorando minhas suposições
mordidas de medo flamejante...
Outras coisas vi, trilhando o caminho,
uma bexiga voou
rodou pela janela
em que
joão mandava beijo as nuvens,
As nuvens
me lembravam dela...
Em cada esquina eu via um pouco de poesia
dois ou três versos, enquanto eu continuava caminhando
Meus dedos não me obedeciam,
queriam fazer versos sozinhos
versos circulares em baixo do lençol
disparavam amarelo contra o sol
Soube dos teus sorrisos num vendaval
daqueles que vem antes da chuva...
Esbarro nas coisas
e elas quebram
antes de quebrar seu sorriso
decidi me manter longe.
Acordei.
Me vi deitado
No segundo andar
As nuvens
me lembram,
Tu
Não vens
Mais...
Esse poema saiu sem minha permissão.
Alguns versos são mesmo
pra sugar com canudinho
no fundo do copo.
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