Não é falta de corre
No caminho da morte, não é prudente cessar a vida
A falta do que constrói
A falta é o que destrói
A falta de ar sufoca a esperança
Que morreu de velha
Sentada esperando mudança
Da dança da vida
Eu conheço a coreografia
O repetir das tentativas
Os meus olhos estão cansados de invadir quintais alheios
Meu coração bate feito britadeiras e estilhaça pedras fundamentais.
Sou alicerce na areia.
Segue. Eu só quero que siga.
As pistas estão aí.
O mistério é pra onde vai tudo isso.
Eu escrevo poesia pra não cortar artérias
Eu desfaço devaneios pra não engordar ideias
Eu preciso de algo pra não enlouquecer
Preciso estar vestido
Sobre tudo eu não posso atrapalhar você.
Perdão a intromissão, eu não quis causar tumulto
Já Invadi outros mundos, um dia pulei o seu muro
Meu ímpeto é como um soco que nocauteia futuros
Não vim pro martírio
Não anseio o estrago.
A doença é contagiosa... Não tem clínico no SUS.
Você não me atrapalhou em nada
A arte é só mais um dos entorpecentes que eu uso.
Eu não sou artista, sou só mais um viciado
Remédios amargos, são necessários.
Já Invadi outros mundos, um dia pulei o seu muro
Meu ímpeto é como um soco que nocauteia futuros
Não vim pro martírio
Não anseio o estrago.
A doença é contagiosa... Não tem clínico no SUS.
Você não me atrapalhou em nada
A arte é só mais um dos entorpecentes que eu uso.
Eu não sou artista, sou só mais um viciado
Remédios amargos, são necessários.
-- Carlos Régulo
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